domingo, 29 de agosto de 2010

Carvalhal, mais que um nome...



CARVALHAL- BOMBARRAL

Estimados seguidores do meu blog, hoje quero apresentar-vos uma pouco da minha terra, evocando assim, o Fado de Mariza, "Oh gente da minha terra...".



O Carvalhal é um freguesia do concelho e vila do Bombarral, zona Oeste,distrito de Leiria e Patriarcado de Lisboa, com 32.13 Km² de área e cerca de 2 934 habitantes.

Em género histórico:
Por este território passaram Fenícios, Romanos e Árabes. Aquando da fundação de Portugal, ficou a Torre Medieval, hoje conhecida pela Torre dos Lafetá. No decorrer da Idade Média, em pleno século XIV o Carvalhal era chamado de Carvalhal de Soeiro Ferreira.

Em finais do século XIV, o Carvalhal era detentor de um estrutura urbanística bastante organizada.
O século XVI, foi seguramente o período áureo desta freguesia, a prová-lo a construção da Capela do Santíssimo Sacramento pela rainha D. Leonor de Lencastre, esposa de D. João II. O Carvalhal integrava-se assim no termo de Óbidos e por consequência na "Casa das Rainhas". A "Casa das Rainhas" era uma instituição com variados bens, entre eles a vila e termo de Óbidos, que eram doados ás Rainhas de Portugal desde D. Urraca a tradição manteve-se até ao século XIX.



No século XVI é também de assinalar a construção da Ermida de Nª Srª do Socorro pela família dos Henriques no Bombarral.
No século XIX, a freguesia do Carvalhal foi muito disputada, entre 1836 e 1855, passando a pertencer ao Concelho do Cadaval, passando a pertencer ao Bombarral, aquando da ascensão deste a Concelho. Graças ás suas gentes, o Carvalhal tem um património histórico, artístico, cultural e natural bastante riquíssimo.









CONVENTO DE MAFRA


CONVENTO DE MAFRA

Partilho convosco, mais um momunento de tão grandiosa omnipotência, de estilo barroco, sito em Portugal na vila de Mafra, o Convento de Mafra mandado contruir por D. João V.
O conjunto arquitectónico desenvolve-se simetricamente a partir de um eixo central, a Basílica, o ponto principal por uma extensa fachada ladeada por duas grandes torres. Na sua zona posterior localiza-se o recinto do Convento da Ordem de São Francisco da Província da Arrábida.

As obras iniciaram-se em 1717. No 41º aniversário de D. João V, procedeu-se à sagração da Basílica. No Palácio, encontramos uma das mais importantes bibliotecas portuguesas, que é constituída por cerca de 40 000 livros e, numerosas obras artisticas encomendadas pelo monarca do país, em França, Flandres e Itália.

A maior parte dos livros foi encomendada por D. João V, de diversas temáticas, em particular o Direito Civil e Eclesiástico, Medicina ou Física Experimental. Imagine que o melhor segredo para a conservação e preservação destas obras, são graças aos morcegos, que tem a função de não deixar que as traças destruam as obras, fantástico, diga-se...


Os Carrilhões foram encomendados por D. João V, de origem de Flandres e, são considerados os melhores do mundo, pesando duzentas e dezassete toneladas.


A Basílica possui onze capelas com cerca de quatrocentas e cinquenta esculturas de mármores, quarenta e cinco tribunas e é servida por dezoito portas.

Todas as cerimónias da Basílica eram acompanhadas de canto Gregoriano, cujo o Rei era um grande apreciador, reunindo-se com frequência com os frades. O Mosteiro reflete perfeitamente o estilo de vida dos monges franciscanos, o mito humilde, unicamente com o essencial.

TAPADA REAL

Mafra, conta ainda com uma Tapada Real que foi na monarquia um couto de caça real. A Tapada Real ou Real Tapada foi criada em 1747 com a finalidade de proporcionar ao Rei e á sua corte um espaço de recreio e, também lenhas e outros produtos par o Convento. Conta com uma área de 1.187 hectares. Trata-se sobretudo de um espaço bastante rico em flora, com pinheiros mansos e bravos, sobreiros, carvalhos, plátanos e salgueiros entre muitos. Em fauna, é rico em veados, gomos, javalis, raposas, lobos, águias, mochos e outros.



E, por hoje, a Fonte Viva deixa-o até ao próximo encontro.