Buddha Eden Garden
Queridos seguidores do meu blog, hoje trago até vós, aquele a que muitos chamam de o Jardim da Paz, o Jardim Éden, localizado no coração de Portugal, na Zona Oeste, concelho de Bombarral e freguesia do Carvalhal.
"O Buddha Eden Garden é um espaço com cerca de 35 hectares, idealizado e concebido pelo Comendador José Berardo, em resposta à destruição dos Budas Gigantes de Bamyan, naquele que foi, um dos maiores actos de barbárie cultural, apagando da memória obras primas, do período tardio da Arte de Gandhara.
Em 2001, profundamente chocado com a atitude do Governo Talibã, que destruiu, intencionalmente, monumentos únicos do Património da Humanidade, o Comendador Berardo deu início, a mais um, dos seus sonhos, a construção deste extenso jardim oriental. Prestando, de certo modo, homenagem aos colossais Budas esculpidos na rocha do vale de Bamyan, no centro do Afeganistão, e que durante séculos foram referências culturais e espirituais.
Esta é uma instituição cultural sem fins lucrativos e ao serviço da comunidade nacional e internacional, que tem como missão sensibilizar o visitante para o conhecimento interior, através do seu jardim em diálogo com um vasto património escultórico, vocacionado para a meditação e promoção da interacção social e cultural, conforme os princípios da solidariedade e da dignidade humana. "
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Fonte Viva
sexta-feira, 15 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Roliça, concelho de Bombarral.
Após um longo período de ausência, regresso, desta com a história da freguesia da Roliça.
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Um pouco de história ...
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No entanto, a revolução em Espanha contra os invasores franceses deixaria o general Junot sozinho com o seu exército. Dado que as comunicações terrestres se encontravam cortadas com França, Junot foi obrigado a espalhar as suas tropas com o fim de impedir a propagação da revolução espanhola para Portugal, bem como evitar um provável desembarque inglês na costa portuguesa.
Uma das maiores preocupações de Junot era conservar e proteger Lisboa de um iminente ataque e posterior invasão inglesa. Para que tal facto não sucedesse, guarneceu a Praça de Peniche com tropas francesas. Por isso, quando se deu o desembarque de Wellesley, o general francês dispunha apenas da coluna de Loison, no Alentejo, para entrar imediatamente em campanha.
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Em Leiria, o general francês optou então por reunir todas as suas tropas disponíveis para a refrega e ordenou que um pequeno destacamento, que se encontrava debaixo das ordens de Delaborde, saísse rapidamente de Lisboa. Partiu este de Lisboa no dia 6 de agosto e os franceses tiveram o primeiro contacto com o inimigo logo no dia 13 desse mês. O exército francês, não dispondo de forças, recuou até à Roliça onde ocupou uma linha situada em altitude.
O exército de Wellesley, quatro vezes maior do que o francês, avançou sobre a Roliça, apoiado por uma força ligeira portuguesa. O ataque começou bastante cedo, pela coluna central, obrigando o exército francês a retirar-se sucessivamente para novas posições. Os ingleses apenas usaram cinco batalhões e meio dos quinze batalhões ingleses existentes e quatro portugueses. Os franceses foram claramente derrotados neste recontro da Roliça.
[Vide: Batalha de Roliça. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-04-28] Disponível na www: ].
sábado, 4 de setembro de 2010
BOM- VENTO e BARRO- LOBO
Em sítio tão ventoso, encontrar um lugar (aldeia) que se dá pelo nome de Bom- Vento, sugere um agradável presságio. Alongar os olhos, pelos campos, desde o café "Parreirinha", avista-se ao fundo, a sede do concelho, Bombarral.
No Outono, as encostas que se estendem ao longo destes caminhos, parecem bem seguras, capazes de suster a erosão.
É quase em finais de Novembro que chega a tão desejada chuva, para que esta "mate" a sede à terra. Depois das chuvas, a terra ganha uma cor ainda mais avermelhada e fresca.
Mesmo a seu lado, encontra-se o Barro- Lobo, outra aldeia que oferece uma paisagem entre cortada por manchas que se sobrepõem umas sobre as outras, como se fossem pequenas montanhas que, uma após outra, tentam chegar mais acima, talvez fugindo do lobo, assim diria a sabedoria popular, referindo-se às lendas que justificam o nome de tal aldeia. Sítio de muitos lobos, dizem uns. Outros enaltecem a bravura de quem os matou. Outros ainda, alegam que toda aquela região era de matas intransponiveis e ainda se recordam de falarem na mata da Delgada, ali ao lado, assustadora e, obviamente, espaço fértil para a existência do temível lobo.
Barro-Lobo, também já apareceu grafado como Bairro do Lobo, mas porque não Bairro do "Faustino"?! que deu origem a uma prole que ainda hoje predomina- a dos Faustinos- e que teria vindo foragido, dos lados da Benedita.
Embora os Faustinos tenham pouco a pouco abandonado o Barro- Lobo, alguns ainda persistem.
Em finais de Novembro, já se vislumbram "pintas" coloridas de homens que iniciam as podas dos pessegueiros e ameixoeiras que dão fruto mais cedo e que, por consequência terminam o período de repouso.
A meio da tarde, ou à noitinha as pessoas vão passando pelo Café "Parreirinha", ou no Café "Hortense", no cruzamento para o Barro- Lobo. Está frio, mas os cafézitos são locais de convívio, de passegem, de possibilidade de saber notícias e de deixar dois dedos de conversa a troco de uma ou mais cervejinhas.
fica à beirinha da estrada
Lá no alto da colina
A cem metros do lugar ...
(...)
Tem à frente, uma janela...
De dia o Sol entra nela
E de noite entra o luar...
Uma porta estreita e rasa
Aberta de par em par
A todos dá livre acesso ...
Poeta José Ferreira Ventura, Venutra (um dos pelo menos quinze, pseudónimos que usava).
in "Viagens por memórias e paisagens CARVALHAL ... E PERAS "de Teresa Perdigão e Agneta O Bjorkman.
Fonte Viva, despede-se até ao próximo encontro.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Santuário do Sameiro
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Santuário do Sameiro
Hoje, no último dia do mês de Agosto, em que para muitos é tempo de regressarem das férias e voltar, uma vez mais, à rotina diária dos seus afazeres, dos seus empregos... Fonte Viva, convida-os a todos, no dia de hoje a viajar, ainda que virtualmente até ao Norte de Portugal, mais propriamente no Vale do Cávado, até Braga.
Braga, é a cidade mais antiga, fundada no tempo dos romanos como Bracara Augusta e que conta com mais de 2000 anos de História como cidade.
Sita nesta fantástica e maravilhosa cidade nortenha, encontramos o Santuário do Sameiro, ou de Nossa Senhora do Sameiro. A construção do Santuário do Sameiro iniciou-se a 14 de Julho de 1863, no século XIX. No seu interior, destaca-se o altar-mor em granito branco polido e o sacrário de prata. Em frente ao Templo ergue-se um imponente e vasto escadório, sendo que no seu topo se erguem dois pilares, encimados da Virgem e do Coração de Jesus, que aludem abraçar toda aquela zona nortenha, bem como a todos os peregrinos.
Depois de Fátima, o Santuário do Sameiro é o maior centro de devoção mariana em Portugal.
Algumas datas em género de Cronologia, do Santuário do Sameiro:
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* Em 14 de Julho de 1863 foi lançada a primeira pedra para a igreja do Sameiro, sendo a igreja sagrada a 10 de Agosto de 1877.
*Em 7 de Agosto de 1878, chegou a imagem de Nossa Senhora do Sameiro, obra imponente do escultor italiano Eugénio Maccagnani. Só em 1941 foi sagrado o altar da Basílica do Sameiro.
*Em 17 de Junho de 1979 foi inaugurada a Cripta, sob o templo inicial, de grande beleza.
*Em 15 de Maio de 1982, sua Santidade, o Papa João Paulo II visita este Santuário Mariano sendo que dois anos mais tarde, em 3 de Junho foi inaugurada a estátua do Papa João Paulo II.
Por hoje, ficam estas memórias,relativas ao Santuário do Sameiro lançadas pela Fonte Viva, até ao próximo (re)encontro.
in wikipedia e wikimapia, by Fonte Viva.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Quinta da Regaleira
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Nesta viagem, apresento-vos a Quinta da Regaleira, situada no termo do centro histórico da vila de Sintra, foi construída entre 1904 e 1910, em pleno período da monarquia.
Predominam os domínios românticos outrora pertencentes à Viscondessa da Regaleira, adquiridos e também ampliados pelo D. António Augusto Carvalho Monteiro (1848-1920) fundando o seu lugar de eleição, sendo um detentor de uma prodigiosa fortuna, aliado ao talento do arquitecto- cenógrafo italiano Luigi Manini (1848-1936).
Os jardins e os edifícios são uma verdadeira cenografia, o Palácio dos Milhões, uma verdadeira mansão filosofal de inspiração alquímica. Percorrer o parque exótico é sentir a espiritualidade cristã na Capela da Santíssima Trindade, que nos permite descer à cripta onde se recorda o simbolismo e a presença do além, com grande emoção.
A Quinta da Regaleira e os pontos de interesse
Na Quinta da Regaleira, Carvalho Monteiro tinha o desejo de construir um espaço de grande grandiosidade, em que pudesse viver rodeado de todos os símbolos que espelhassem os seus interesses e próprias ideologias. Procurou ressuscitar o passado mais glorioso de Portugal, daí a predominância do estilo neomanuelino e a sua ligação aos descobrimentos. Evocação ao passado que passou também pela arte gótica e alguns elementos clássicos. A enorme diversidade da Quinta da Regaleira é enriquecida com o simbolismo de temas esotéricos coma alquimia, Maçonaria, Templários e Rosa-cruz.
O Bosque
O bosque ou mata ocupa a maior parte da Quinta. É sem dúvida e por acaso mais cuidada na parte mais baixa da quinta, sendo mais selvagem à medida que vamos chegando ao topo, que reflectem a crença primitiva de Carvalho Monteiro
O Poço Iniciático
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A simbologia do local está relacionada com a crença de que a terra é o útero materno de onde provém a vida, mas ao mesmo tempo a sepultura para onde voltará. imensos ritos de iniciação aludem a aspectos do nascimento e morte, ligados à terra, ou renascimento.
A Capela da Santíssima Trindade
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O revivalismo gótico e manuelino pode ser admirado e contemplado através da sua magnifica fachada, na qual estão também representados Santa Teresa d'Ávila e Santo António. Ao centro, está apresentado o Mistério da Anunciação. O altar-mor, está Jesus depois de ressuscitar a coroar uma mulher que pode ser Maria ou Madalena. Ao lado direito Santa Teresa e Santo António em painéis mosaicos. No chão, é representada a Esfera Armilar ou Globo Celeste e a Cruz da Ordem de Cristo, rodeados de pentagramas, estrelas de cinco pontas.
Para além destes e outros tantos pontos de interesse, espero que se tenham deleitado com esta viagem e, procurem um dia, fazer ao "vivo e a cores" esta viagem.
in, site oficial da Quinta da Regaleira e wikipédia, by Fonte Viva.
domingo, 29 de agosto de 2010
Carvalhal, mais que um nome...
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Estimados seguidores do meu blog, hoje quero apresentar-vos uma pouco da minha terra, evocando assim, o Fado de Mariza, "Oh gente da minha terra...".
O Carvalhal é um freguesia do concelho e vila do Bombarral, zona Oeste,distrito de Leiria e Patriarcado de Lisboa, com 32.13 Km² de área e cerca de 2 934 habitantes.
Em género histórico:
Por este território passaram Fenícios, Romanos e Árabes. Aquando da fundação de Portugal, ficou a Torre Medieval, hoje conhecida pela Torre dos Lafetá. No decorrer da Idade Média, em pleno século XIV o Carvalhal era chamado de Carvalhal de Soeiro Ferreira.
Em finais do século XIV, o Carvalhal era detentor de um estrutura urbanística bastante organizada.
O século XVI, foi seguramente o período áureo desta freguesia, a prová-lo a construção da Capela do Santíssimo Sacramento pela rainha D. Leonor de Lencastre, esposa de D. João II. O Carvalhal integrava-se assim no termo de Óbidos e por consequência na "Casa das Rainhas". A "Casa das Rainhas" era uma instituição com variados bens, entre eles a vila e termo de Óbidos, que eram doados ás Rainhas de Portugal desde D. Urraca a tradição manteve-se até ao século XIX.
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No século XVI é também de assinalar a construção da Ermida de Nª Srª do Socorro pela família dos Henriques no Bombarral.
No século XIX, a freguesia do Carvalhal foi muito disputada, entre 1836 e 1855, passando a pertencer ao Concelho do Cadaval, passando a pertencer ao Bombarral, aquando da ascensão deste a Concelho. Graças ás suas gentes, o Carvalhal tem um património histórico, artístico, cultural e natural bastante riquíssimo.
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CONVENTO DE MAFRA
CONVENTO DE MAFRA
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O conjunto arquitectónico desenvolve-se simetricamente a partir de um eixo central, a Basílica, o ponto principal por uma extensa fachada ladeada por duas grandes torres. Na sua zona posterior localiza-se o recinto do Convento da Ordem de São Francisco da Província da Arrábida.
As obras iniciaram-se em 1717. No 41º aniversário de D. João V, procedeu-se à sagração da Basílica. No Palácio, encontramos uma das mais importantes bibliotecas portuguesas, que é constituída por cerca de 40 000 livros e, numerosas obras artisticas encomendadas pelo monarca do país, em França, Flandres e Itália.
A maior parte dos livros foi encomendada por D. João V, de diversas temáticas, em particular o Direito Civil e Eclesiástico, Medicina ou Física Experimental. Imagine que o melhor segredo para a conservação e preservação destas obras, são graças aos morcegos, que tem a função de não deixar que as traças destruam as obras, fantástico, diga-se...
Os Carrilhões foram encomendados por D. João V, de origem de Flandres e, são considerados os melhores do mundo, pesando duzentas e dezassete toneladas.
A Basílica possui onze capelas com cerca de quatrocentas e cinquenta esculturas de mármores, quarenta e cinco tribunas e é servida por dezoito portas.
Todas as cerimónias da Basílica eram acompanhadas de canto Gregoriano, cujo o Rei era um grande apreciador, reunindo-se com frequência com os frades. O Mosteiro reflete perfeitamente o estilo de vida dos monges franciscanos, o mito humilde, unicamente com o essencial.
TAPADA REAL
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Mafra, conta ainda com uma Tapada Real que foi na monarquia um couto de caça real. A Tapada Real ou Real Tapada foi criada em 1747 com a finalidade de proporcionar ao Rei e á sua corte um espaço de recreio e, também lenhas e outros produtos par o Convento. Conta com uma área de 1.187 hectares. Trata-se sobretudo de um espaço bastante rico em flora, com pinheiros mansos e bravos, sobreiros, carvalhos, plátanos e salgueiros entre muitos. Em fauna, é rico em veados, gomos, javalis, raposas, lobos, águias, mochos e outros.
E, por hoje, a Fonte Viva deixa-o até ao próximo encontro.
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